O brasileiro prefere usar o dinheiro em espécie como meio de pagamento é o que aponta a pesquisa do Instituto Locomotiva, divulgado no dia 4 de fevereiro. O numerário aparece em primeiro lugar no ranking com 45% da prevalência, mesmo entre os clientes que usam o Pix. O levantamento realizado com 1.500 pessoas, em 72 cidades, coloca o cartão de débito em segundo lugar com 35% e o Pix com 11%.
O diretor do Instituto, Renato Meirelles, afirmou ao jornal Folha de S.Paulo que a soberania do dinheiro se deve principalmente à possibilidade que esse meio de pagamento garante ao cliente de negociar descontos na compra de produtos. Outros diferenciais destacados pelo pesquisador são o poder de inclusão do papel-moeda, uma vez que o dinheiro é o meio de pagamento mais aceito no país e o receio de que a transferência pelo Pix não chegue ao destinatário.
Outro estudo desta mesma instituição, Os Brasileiros e o Dinheiro em Espécie, aponta que 47 milhões de pessoas no país recebem seus salários em espécie. Enquanto 77% acreditam que o uso do dinheiro facilita o controle mensal dos gastos.
A fidelidade do brasileiro ao papel-moeda foi também a conclusão de uma pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com o Sebrae, sobre meios de pagamento realizada em agosto de 2021. O estudo foi publicado no portal Labs que trouxe o ranking de modalidades mais utilizadas: o dinheiro lidera com vantagem de 71%, seguido do Pix (70%), cartão de débito (66%) e cartão de crédito (57%).
Crédito da imagem: Marcelo Casal Jr. Agência Brasil