Nova regra do BC para o Pix no varejo reforça importância do papel moeda

A população brasileira terá mais oportunidades de acesso ao dinheiro em espécie. Se antes era preciso morar perto de um ATM (caixa eletrônico), agora basta ter um pequeno comércio no seu bairro ou na sua rua para poder realizar um saque. O Banco Central (BC) abriu consulta pública propondo a regularização das modalidades Pix Saque e Pix Troco.

As duas alternativas viabilizam que os brasileiros possam realizar saques de papel moeda ou de recebimento de troco em dinheiro em espécie, usando o sistema de pagamentos instantâneos, diretamente no estabelecimento comercial mais próximo. As novas modalidades apresentadas poderão ser ofertadas por estabelecimentos comerciais (como farmácias, padarias, supermercados, etc), empresas, terminais de autoatendimentos especializados em saques e em instituições financeiras.

O BC explica que “as duas inovações trarão mais conveniência aos usuários, ampliando a capilaridade do serviço de saque; e o aumento da competição ao proporcionar melhores condições de oferta e de precificação dos serviços de saques, principalmente pelas instituições digitais e todas as demais instituições que não contam com rede própria de agências ou de ATMs”. 

A proposta inicial é de o que, a partir do segundo semestre, o serviço esteja disponível a qualquer pessoa que tenha conta em instituições participantes do Pix, podendo realizar até quatro saques gratuitos por mês, em ambas as modalidades, com valor sugerido de até R$ 500 por dia.

A Consulta Pública Nº 87/2021 está disponível até dia 9 de junho, e pode ser acessada aqui.

Crédito imagem: Banco Central (BC)

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