O uso de papel moeda segue forte no país e possui importância fundamental para o desenvolvimento da economia. De acordo com dados do Banco Central, 96% da população utiliza dinheiro em espécie para fazer compras e pagar contas e 29% dos brasileiros recebem os seus salários em papel moeda.
A pesquisa revela ainda que 88% das pessoas pagam quantias de até R$ 10 em espécie, mas o uso de numerário não se restringe apenas aos valores pequenos: 31% da sociedade usa o dinheiro para pagamentos acima de R$ 500. Passando para o outro lado, o do comércio, o papel moeda é aceito em 99% dos estabelecimentos no Brasil e é a forma de recebimento mais frequente (52%), ultrapassando o cartão de crédito (31%), cartão de débito (15%), vale refeição/alimentação (1%), cheque (1%) e outros meios (2%).
Os dados do BC reforçam como é necessário que o dinheiro em espécie atinja todos os rincões do país, já que ele é o protagonista das transações financeiras dos brasileiros. Isso só acontece graças ao trabalho das empresas de transporte de valores e seus colaboradores, que levam numerário em carros-fortes e abastecem todas as regiões, até aquelas mais afastadas, longe dos grandes centros urbanos.
Um dos diferenciais dessa atividade é estar presente nas regiões onde atuam. Como as empresas mantêm bases operacionais em diversos municípios por todo o país, acabam sendo grande pagadoras de impostos municipais que são revertidos para o desenvolvimento local, beneficiando a saúde, educação, obras de infraestrutura em centenas de cidades.
Essas bases são essenciais para que o transporte e a custódia de valores ocorram de maneira eficiente. E geram também empregos em diversas localidades. O segmento é responsável pela geração de cerca de 100 mil empregos diretos. Há, ainda, uma preocupação em investir na formação dos vigilantes em operação, promovendo a qualificação contínua dos colaboradores. O trabalho realizado pelas empresas de transporte de valores, mais do que um serviço de segurança e logística, possui também um caráter social.