O Banco Bradesco fechará 450 agências até o ano de 2020. O anúncio foi feito em teleconferência com a imprensa para comentar o balanço do terceiro trimestre da empresa, no dia 31 de outubro. O dado foi apresentado no mesmo dia em que o banco revelou lucro de R$ 6,542 bilhões no terceiro trimestre, valor que representa um avanço de 19,6% em relação ao mesmo período do ano anterior.
O Itaú Unibanco também anunciou durante teleconferência, em 5 de novembro, o encerramento de 400 agências ainda em 2019. No terceiro trimestre do ano, o banco registrou lucro líquido de R$ 7,1 bilhões, alta de quase 11% em relação ao mesmo período do ano passado.
A tendência de redução do número de postos de atendimentos físicos para clientes do sistema financeiro também é uma realidade em um importante banco público e ainda não está descartada por um outro grande banco estatal.
De acordo com dados do setor, até outubro, o Itaú Unibanco já fechou 195 agências em 2019; o Banco do Brasil, por sua vez, anunciou no mês de julho um corte de 242 unidades; e o Bradesco encerrou atividades em 50 locais de atendimento neste ano.
Os três bancos, além da Caixa Econômica Federal, também implementaram PDVs (planos de demissão voluntária), forma utilizada para reduzir o quadro de funcionários. A estimativa é de mais de 10 mil trabalhadores sejam dispensados.
Outro setor que fechou postos de trabalho em 2019 foi o da Segurança Privada. No entanto, segundo o presidente da Federação Nacional das Empresas de Segurança e Transporte de Valores (Fenavist), caso o Estatuto da Segurança Privada já tivesse sido aprovado, muitos desses empregos poderiam ter sido salvos.
“Esta lei será de grande importância para o desenvolvimento e crescimento do setor, com a criação de novos empregos, o que não vem ocorrendo nos últimos anos, em função da crise econômica e também por força da insegurança jurídica com uma lei tão defasada.” (clique aqui e leia mais sobre o tema).